A Fundação de Ensino Superior do Vale dos Sapucaí (FUVS) comemora nesta terça-feira, dia 12 de novembro, o Dia do Diretor Escolar. Para essa data especial, conversamos com o diretor do Colégio Anglo Pouso Alegre, Bruno Dias.
Desde julho de 2023, Bruno Dias atua como diretor do Anglo. “O que me move é, principalmente, ver a felicidade e o sucesso dos nossos alunos, ver que eles estão conseguindo se desenvolver, ser felizes aqui dentro do nosso colégio. Nos últimos anos, modernizamos muito o currículo do Anglo e crescemos como instituição”, conta.
Ele atua como professor no Colégio Anglo desde 2004. “Ter essa proximidade e amizade com meus colegas educadores facilitou muito porque eu já tinha o entendimento de como funciona a instituição de uma forma mais global. Quando conhecemos os problemas mais de perto, podemos sugerir também soluções mais de perto, mais assertivas. Por tradição, normalmente a Fundação encontra nos seus cargos de direção pessoas que já sejam do quadro. E quando eu recebi o convite, esse foi um desafio enorme para minha carreira e acredito que tenho correspondido com excelentes resultados”, analisa Bruno.
Bruno formou-se na Universidade de São Paulo (USP) em 2004, tanto como bacharel como licenciado. Depois disso, ele fez uma pós-graduação na Universidade Federal de Itajubá (Unifei) em Design Institucional, que é relacionado a tecnologias na educação. Depois dessa pós-graduação, ele fez um MBA em Administração Pública pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e, recentemente, concluiu a especialização em Gestão escolar e secretariado pela Univás. “Além dessa formação, acredito que o essencial é paixão pela educação e a escola. Eu penso na escola uma boa parte do meu dia, quase 24 horas. Então esse é um ponto essencial”, afirma o diretor do Anglo.
Na opinião de Bruno, o bom diretor precisa ter uma noção muito adequada de planejamento estratégico. “As decisões precisam ser muito bem pensadas. No mundo atual, um diretor precisa ser muito arrojado e antenado, porque a educação mudou muito e a forma como os alunos aprendem também se modificou muito. Então, quem não estiver preparado para lidar com essas novas situações do mundo, dos sistemas de informação, está fadado ao fracasso. Para mim, o professor que assume o desafio da direção precisa ser arrojado, moderno, antenado, e saber dizer não quando isso é importante, quando isso é relevante e, acima de tudo, se preocupar com a qualidade, com os resultados”, pondera.
O diretor do Anglo elogia o apoio das lideranças da FUVS. “A FUVS é uma grande mãe. Em tudo que pedimos, com as devidas justificativas, somos atendidos. Ter uma instituição tão forte assim faz com que nos sintamos seguros e, com isso, lutamos por ótimos resultados. Atualmente, contamos com um sistema de marketing bem estruturado, um sistema de acompanhamento de resultados, uma contabilidade que nos ajuda a economizar, um sistema de compras que é eficiente, e tudo isso tem nos ajudado muito”, ressalta.
Bruno organiza um planejamento para os próximos 8 anos do Colégio Anglo. “Queremos reduzir ao máximo da capacidade ociosa da escola. Importante ressaltar, que depois de muitos anos, pela primeira vez, estamos tendo filas de matrícula e falta de vagas em alguns períodos. Queremos contribuir ainda mais com resultados para a nossa comunidade, especialmente para ajudar a instituição e o Centro Hospitalar Samuel Libânio (CHSL). No prazo de dois anos, queremos atingir a meta de 1.200 alunos, para zerar a capacidade ociosa e começar a projetar um crescimento ao longo desses anos para atingir 1.600 alunos”, adianta Bruno.
