A Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), mantenedora do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), sediou encontro da Federação das Santas Casas de Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (FEDERASSANTAS) chamado “Conexão Federassantas”, que reuniu várias lideranças e gestores de instituições beneficentes de saúde, nesta quarta-feira, dia 9 de outubro. “Sejam todos muito bem-vindos à nossa instituição. É uma grande satisfação receber vocês. Nós aqui buscamos a cada dia melhorar nossa eficiência, nossa eficácia, pensando sempre no melhor atendimento ao paciente. É uma grande oportunidade para debater as demandas do nosso hospital e das instituições da região”, disse o diretor executivo da FUVS, Rinaldo Lima Oliveira(foto abaixo).
O diretor técnico do HCSL, Saulo Gonçalves Lamas (foto abaixo), também deu as boas-vindas aos participantes do encontro e falou, especialmente, da conquista com a inauguração do primeiro pavimento do Hospital Oncológico e o projeto para o novo setor de Maternidade, que fará parte do Complexo Hospitalar Samuel Libânio. ""Essa troca de ideias e aprofundamento de conhecimentos nos permite subsídios para que façamos uma gestão cada vez melhor nos nossos hospitais. Nossa equipe busca a cada dia mais melhorar e gestão e buscar melhorias que aumentem a qualidade e sustentabilidade do nosso atendimento, que é o nosso principal foco".
O superintendente da Federação das Santas Casas de Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (FEDERASSANTAS), Adelziso Vidal Júnior (foto abaixo) conta que o encontro propicia discussões acerca de contratualização, Valora Minas 2.0 e Custos, com troca de experiências importantes, fortalecimento do setor e construção conjunta de soluções. “O Conexão FEDERASSANTAS conta com 11 encontros pelo Estado. A ideia é aproximar os hospitais, fazer um nivelamento de conhecimento acerca desses assuntos para que possamos ter um planejamento conjunto e uma colaboração estratégica. As nossas entidades são beneficentes que atuam de forma complementar ao SUS. São instituições sem fins lucrativos que se dedicam mais de 60% ao SUS e essas instituições não visam lucro. Na verdade, não é que elas não visam ter um resultado positivo. Na verdade, elas precisam desse resultado para poder reinvestir nas suas estruturas. O que elas não fazem é a distribuição desse resultado. Então, todo resultado que é gerado, ele é reaplicado para a melhoria das nossas instituições”, explica Adelziso.
As instituições beneficentes representam hoje 70% da produção hospitalar em Minas Gerais e mais de 50% da produção ambulatorial. “O Hospital Samuel Libânio é um parceiro de longa data da FEDERASSANTAS. É um hospital estratégico para toda a região sudoeste do estado de Minas Gerais, referência para alta complexidade, também para média complexidade. Tem feito uma transformação fantástica aqui na região. E por isso nós estamos aqui sendo muito bem acolhidos para realizar a reunião com quase 15 instituições”, afirma Adelziso.
Juntamente com gestores dos hospitais da região, lideranças do HCSL discutiram, principalmente, os eixos do materno-infantil, oncologia, urgência, cirurgias de emergência e eletivas, e a contratualização do prestador de serviço SUS. “É um marco, uma reunião muito importante para a nossa região. Estamos reunidos aqui com lideranças de vários hospitais, discutindo soluções estratégicas para a sustentabilidade e melhoria da assistência hospitalar, que serão fundamentais para nos mantermos no mercado competitivo, com qualidade de assistência e sustentabilidade financeira”, ressalta a diretora administrativa do HCSL, Jusselma Reis (foto abaixo).
Sobre a FEDERASSANTAS
A Federação das Santas Casas de Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (FEDERASSANTAS) foi criada em 30 de janeiro de 1986 por um grupo de profissionais da saúde, que enxergou a necessidade de uma instituição para garantir a representação, a integração e o fortalecimento das entidades hospitalares do setor filantrópico de Minas Gerais. A instituição surgiu com o intuito de representar as entidades perante ao poder público, legislativo e executivo, além de subsidiar com informações para construção de políticas e programas de saúde pública, em busca de soluções para a sobrevivência dos hospitais beneficentes. E ainda, promover a capacitação dos gestores para racionalizar e otimizar os recursos disponíveis para a operacionalização do sistema de prestação de serviços médico-hospitalares de seus filiados.
