Evento do curso de Psicologia da Univás reflete sobre a Luta Antimanicomial

15/05/2024

O curso de Psicologia da Univás realiza na manhã desta quarta-feira, dia 15 de maio, um evento em comemoração à Luta Antimanicomial no Anfiteatro da Unidade Central. A atividade aborda o tema geral “Reabilitação Psicossocial e as artes que transformam” conscientizando para a luta contra todas as formas de manicômios e como as universidades podem contribuir para as políticas públicas antimanicomiais. “Esse tema é extremamente importante e relevante. O curso de Psicologia tem uma missão muito importante nesse primeiro acolhimento para fazer com que essas pessoas consigam ter esse respeito e um tratamento digno e adequado e possam conviver em sociedade. Essa manhã vai enriquecer ainda mais nosso conhecimento. Então, agradeço muito a presença de todos e proponho uma reflexão profunda sobre esse tema tão importante”, discursou o pró-reitor de Graduação, Guilherme Pincelli.

A mesa solene do evento foi formada pelo diretor da Unidade Fátima e pró-reitor de Graduação, Guilherme Pincelli; a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Joelma Pereira de Faria Nogueira; e a coordenadora do curso de Psicologia, Eveline Moura. “Ver tantos educadores e alunos envolvidos na conscientização e discussão da luta antimanicomial enche a Universidade de orgulho e satisfação”, afirmou a pró-reitora Joelma.

Os cerimonialistas e alunos do curso de Psicologia, Luiz Miguel e Gabriel Florentino, iniciaram o evento falando sobre o dia voltado para comemorar a Luta antimanicomial cuja proposta é uma maneira de encarar os pacientes de saúde mental em uma abordagem terapêutica que respeita o sujeito em sua diferença e singularidade, que escuta seu sofrimento e tem condutas a partir de projetos terapêuticos individuais, preservando os vínculos sociais. “A ideia de hoje é fortalecer o nosso pensamento sobre a temática, despertando sentimentos e assim gerar comportamentos em defesa dessa causa. Para sustentar uma ideia é preciso ter conhecimento, trocar experiências, escutar, elaborar, argumentar e acreditar naquilo que defende, e por isso estamos aqui. Eu quero lembrar que a psicologia sempre teve presente nesse movimento da luta antimanicomial, uma vez que as práticas desse modelo violavam e, infelizmente, ainda hoje violam os direitos humanos. Então, hoje, eu estou aqui, assim como vocês, humildemente, para aprender mais sobre esse trabalho em prol da saúde mental”, disse a coordenadora Eveline.

O evento recebeu Welinton Moreira Lopes, referência Técnica Regional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, que falou sobre “A RAPS e o processo de desinstitucionalização de usuários em hospitais de custódia em MG”. “É importante relembrarmos a época dos manicômios, as épocas que alguns usuários da saúde mental sofriam diversos tipos de violência. Então nunca podemos esquecer deste passado para planejarmos um futuro diferente deste passado”, analisa Welinton.

A primeira mesa redonda contou com a presença da professora Ana Cláudia Neves Gonçalves, uma das mentoras do evento, que abordou o tema “Reabilitação psicossocial e políticas públicas: trajetórias de profissionais em uma rede cuidados antimanicomiais”.

Já o tema “Da crise psíquica à cronicidade: o contraste entre a banalização dos motivos de internação e uma clínica do cotidiano nos Serviços Residenciais Terapêuticos”, foi tratado pela professora Viviane Vianna de Andrade Fagundes, também mentora do evento.

Durante o evento, foi realizado o lançamento do manto em homenagem à Artur Bispo do Rosário com as palavras do autor Gentileza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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