\sa200Curso de História da Univás promove debates no Dia da Consciência Negra
Muito mais que uma data para se comemorar, mas sim, para refletir sobre a real situação do Negro no Brasil, o Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, foi marcado, na Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), por palestras e debates promovidos pelo curso de História, cumprindo, assim, a lei federal 10.639, que estabelece a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Estiveram presentes o presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), Prof. Rafael Tadeu Simões, o diretor da unidade Fátima, Prof. Me. Benedito Afonso Pinto Junho, a coordenadora do curso de História, Marilda de Castro Laraia, a conselheira do Conselho Diretor da FUVS e professora do curso de História, Dra. Andrea Silva Domingues, acadêmicos do curso de História e de outros cursos da Universidade. Para a realização do debate foram convidados o Prof. Me. José Roberto Gonçalves e o egresso do curso de História da Univás, Prof. Denilson Vieira de Souza. O evento ainda contou com outro fato marcante: A transição oficial da coordenação do curso pela ex-coordenadora Andréa Domingues à atual coordenadora, Prof.ª Marilda de Castro Laraia. Frente ao seu primeiro evento como coordenadora, Marilda agradeceu a presença de todos, em especial a do presidente da Fuvs, Prof. Rafael Simões, que prontamente atendeu ao convite do curso para participar deste evento tão importante para a sociedade brasileira. Antes das apresentações dos palestrantes, o Prof. Rafael conversou com os acadêmicos e reafirmou o seu compromisso com a Univás em oferecer um ensino de qualidade com estrutura apropriada aos alunos. O diretor acadêmico, Prof. Benedito Afonso, agradeceu a presença do dirigente da Fuvs e salientou que há muito tempo um presidente não comparecia a eventos acadêmicos, e que isso demonstra um carinho especial e um comprometimento com a Universidade. O primeiro palestrante, Prof. José Roberto Gonçalves, falou aos alunos sobre as dificuldades e preconceitos enfrentados pelos negros no Brasil. Denilson Vieira também falou sobre as formas de exclusão pelas quais o negro ainda passa nos dias atuais, mas que vem vencendo através de trabalhos que combatem essa prática. O professor também compactuou do mesmo pensamento do palestrante anterior, onde o receio de se falar no negro e a falta de discussão sobre esse tema é a maior forma de preconceito. Para a Coordenadora do curso, é muito importante a discussão deste tema com os estudantes, já que grande maioria dos formandos se tornarão professores. "Nosso desejo é que todo o aprendizado fornecido pela Universidade faça a diferença em sala de aula. Não existe mais o escravo acorrentado, mas ainda existe uma forma de escravidão negra e branca, manifestada em diversos problemas sociais pelo qual o país passa", destacou. Segundo o acadêmico do curso de História, Otaviano Ataliba Pereira, é importante conhecer a história do Negro no Brasil deste o início para compreender o processo de formação do povo brasileiro e das sociedades. "Debater estes assuntos na universidade é agregar valores à formação acadêmica", concluiu.
Por Giselle Viana Ascom/Fuvs
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